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A previsão oficial sobre a safra de soja da Argentina foi rebaixada ontem para 41,5 milhões de toneladas. Em abril, o Ministério da Agricultura (Minagri) projetava 42,9 milhões de toneladas, mas resolveu recuar. O impacto da seca pode ter sido ainda maior, conforme a Bolsa de Comércio de Rosário, que prevê produção de 40,9 milhões de toneladas – 19% a menos do que em 2011 (49,2 milhões de ton).

No milho, as perdas argentinas também foram maiores que as estimadas há um mês, conforme o Minagri. A previsão é que a colheita de verão renda 20,1 milhões toneladas, 200 mil a menos, na comparação com o número de um mês atrás. O desânimo do setor se expressa também na intenção de plantio de trigo, que é de 4 milhões de hectares, 600 mil a menos que em 2011.

As perdas têm impulsionado as cotações internacionais. Ontem, porém, a Bolsa de Chicago fechou com leve baixa, ainda sob influência da crise europeia. Nos contratos para julho, a soja foi cotada a US$ 14,35 por bushel (27,2 quilos), com perda de 3 pontos, e o milho a US$ 6,22/bu (25,4 quilos), após recuo de 2 pontos. No Paraná, houve alta de 0,7% na soja e o preço ao produtor chegou a R$ 56 por saca (60 quilos), conforme o Departamento de Economia Rural. O milho fechou a R$ 20,61 (-0,24%) por saca.

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