A balança comercial registrou um saldo comercial de US$ 471 milhões nas duas primeiras semanas do ano: resultado completamente diferente do resultado o início de 2015, quando o país teve déficit de US$ 3,2 bilhões nos primeiros 15 dias. Dois fatores influenciaram essa mudança. O câmbio está mais favorável para o Brasil porque a alta do dólar favorece as vendas e inibe as compras. Além disso, a crise econômica faz com que várias indústrias e consumidores troquem produtos e insumos importados por nacionais.
Exportações de produtos básicos, por exemplo, cresceram 2,9%. Produtos como soja em grãos, milho em grãos, algodão em bruto, farelo de soja e petróleo em bruto aumentaram os embarques para o exterior. No entanto, as exportações totais caíram 7% na média diária por causa da queda nas vendas de produtos manufaturados, principalmente, por cauda das vendas de açúcar refinado, aviões, motores para veículos, autopeças, medicamentos, hidrocarbonetos, bombas, compressores e partes, e etanol. Os produtos semimanufaturados tiveram queda de 11,3%. Catodos de níquel, ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, catodos de cobre e couros e peles influenciaram os dados negativos.
Por outro lado, as importações caíram nada menos que 30,4%. O país importou menos combustíveis e lubrificantes - queda considerável de 73,9% - siderúrgicos, veículos automóveis e partes, equipamentos elétricos e eletrônicos, borracha e obras, adubos e fertilizantes e plásticos e obras.
Somente na segunda semana de janeiro de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 621 milhões. As exportações no valor de US$ 3,1 bilhões e importações de US$ 2,5 bilhões.