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A cooperativa de produção mais antiga do Brasil irá mudar de nome. Quando completar 90 anos, neste mês, a Batavo, de Carambeí, nos Campos Gerais, passa a se chamar Frísia, menção à região da Holanda de onde vieram muitos imigrantes que colonizaram Carambeí e também dos primeiros animais da raça holandesa.

A decisão da diretoria é uma estratégia para reposicionar a marca no mercado, bastante confundida pelos consumidores desde que a Parmalat, em 1997, se tornou acionista majoritária da indústria de laticínios estruturada pelos imigrantes holandeses. Posteriormente, a marca Batavo passou para o comando da BRF, que, no final do ano passado, vendeu para o grupo francês Lactali.

A escolha do nome Frísia é o mesmo da unidade de beneficiamento de leite em Ponta Grossa, inaugurada em setembro de 2011. Na ocasião, a cooperativa investiu R$ 60 milhões na planta com capacidade para industrializar 400 mil litros de leite por dia. O leite será transformado em leite concentrado, condensado e pasteurizado para marcas de empresas clientes da cooperativa. Além disso, a cooperativa irá comercializar seus produtos com as marcas Colônia Holandesa (lácteos), Herança Holandesa (trigo) e Alegra Foods (carne), todas pela intercooperação com as outras duas cooperativas dos Campos Gerais - Castrolanda e Capal.

A Batavo conta com 560 associados que produzem 300 mil litros/dia – 110 milhões de litros ao ano. Além de leite, a cooperativa produz grãos, bovinos de corte, suínos, aves e ovos.

Festejos

No mês de agosto, quando completa 90 anos, a Batavo está programando uma série de eventos. Além da mudança de nome, a cooperativa de origem holandesa irá lançar um livro histórico contado a sua trajetória, dos fundadores e dos associados. Na mesma ocasião, será inaugurado o novo prédio administrativo, que está em fase de construção em frente da sede atual.

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