A empresa alemã Bayer comunicou nesta quinta-feira, 7, que concluiu a aquisição da multinacional norte-americana Monsanto, como já era previsto pelas companhias. Em um comunicado, a alemã afirmou que “completou com sucesso a aquisição”. Ainda de acordo com a Bayer, as ações da empresa norte-americana não serão mais negociadas na Bolsa de Nova York, sendo a Bayer agora a única proprietária da Monsanto Company.
Os acionistas da Monsanto estão recebendo US$ 128 por ação. O banco J.P. Morgan ajudou a Bayer a efetivar o pagamento da compra.
De acordo com a aprovação condicional do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a integração da Monsanto na Bayer pode ocorrer assim que os desinvestimentos na Basf forem concluídos. “Espera-se que este processo de integração comece em aproximadamente dois meses”, relatou a Bayer.
“O fechamento de hoje representa um marco importante para a criação de uma empresa agrícola líder, apoiando os produtores em seus esforços para serem mais produtivos e sustentáveis para o benefício de nosso planeta e consumidores”, disse Hugh Grant, presidente e CEO da Monsanto, no comunicado.
Liam Condon, membro do Conselho de Administração da Bayer, irá comandar a Divisão de Crop Science (Ciência de Cultivos) combinada quando a integração começar. Até lá, a Monsanto operará de forma independente da Bayer, diz a alemã.
Apesar de a Bayer adquirir todos os produtos pesticidas e de produção de sementes e se tornar a única acionista da Monsanto, o nome da empresa americana, que tinha 117 anos, deixará de ser usado. A compra cria uma empresa que dominará mais de um quarto do mercado mundial combinado para sementes e defensivos.
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