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A expansão da canola está ligada ao preço oferecido pela indústria. A cultura alcança a cotação da soja, que nesta época normalmente está elevada. Isso é inclusive estabelecido em contratos já na época do plantio de inverno. No campo, o grão rende dois terços do volume da soja nas lavouras, mas chega à mesma quantidade de óleo na índústria (por hectare), com um custo 50% menor, relatam os produtores.

O polo de produção de Palmeira (Campos Gerais), que cultiva cerca de 470 hectares, está instalando uma usina para produção de óleo comestível. A ideia do projeto da cooperativa Witmarsum, que deve ser concluído até a próxima safra, é agregar mais valor à colheita. Os agricultores seguem expandindo as lavouras, conta o agrônomo Sérgio Eurich.

A grande expectativa está na indústria de biodiesel. Até ano passado, a produção de canola do Paraná era destinada só para óleo comestível. A BSBios inaugurou em maio, em Marialva (Noroeste), indústria capaz de produzir 127 milhões de biodiesel/ano e deve usar canola como uma das matérias-primas. A safra inteira do Paraná cobre só 5% da demanda total dessa indústria.

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