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Quatorze estados brasileiros, mais o Ditrito Federal, estão em campanha de vacinação contra a febre aftosa. É a primeira de duas etapas anuais – a segunda ocorre em novembro. Mas não basta vacinar, é preciso obedecer algumas regras de manipulação do produto e manejo do gado para garantir uma boa imunização. A eficácia da vacina depende do seu correto uso e acondicionamento, assim como das condições de sanidade do animal.

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) trabalha com um porcentual de imunização da vacina acima de 80%, mas garante a qualidade do produto até a entrega na revenda. Emílio Carlos Salani, presidente da entidade, explica que uma vacina mal acondicionada ou administrada de forma incorreta pode ter seu efeito comprometido. O controle e o cuidado com a vacina deve ser do revendedor e do pecuarista, orienta Salani.

Nesta primeira etapa, o Brasil pretende vacinar 139,4 milhões de animais, o que representa 69% do rebanho, estimado em 202,5 milhões de cabeças. O Paraná trabalha com a meta de imunizar 100% do rebanho, de 10,2 milhões de bovinos. No ano passado, esse porcentual chegou a 97,6%.

Para atingir a totalidade do rebanho, as autoridades sanitárias contam com o temor dos pecuaristas com o reaparecimento da febre aftosa em Mato Grosso do Sul e no Paraná (onde não foi constatada a presença do vírus), que levou ao sacrifício de 40 mil animais. Quando os técnicos acreditavam que a doença havia sido controlada, no mês passado foram confirmados mais dois focos em Mato Grosso do Sul.

A Secretaria de Agricultura do Paraná produziu um vídeo sobre a campanha, mandou imprimir 4 mil cartazes, 50 mil folders e 340 mil folhetos, que estão sendo enviados às propriedades rurais junto às contas de energia elétrica da Copel.

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