A alta nos preços da mandioca exigiu um reposicionamento das cooperativas que processam a raiz. A C.Vale, de Palotina, Oeste do Paraná, está importando matéria-prima para garantir o cumprimento dos contratos. Confira mais detalhes na entrevista com Alfredo Lang, presidente da cooperativa:

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Como as amidonarias da CVale estão sendo abastecidas? Houve queda na área plantada nesta safra?

Temos duas amidonarias e elas estão sendo abastecidas pelos produtores de mandioca da região na área de ação da C.Vale. De fato, ocorreu um redução de área de plantio em 2012, fazendo com que a oferta de mandioca neste ano de 2013 fosse menor.

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O salto nos preços da raiz mudou as operações das indústrias? Os custos subiram?

Mudou sim. Tivemos que importar fécula para atender os contratos de fornecimento de amido modificado. As indústrias estão operando normalmente, mas os custos subiram bastante devido, claro, ao aumento dos preços da raiz de mandioca.

As importações foram a saída encontrada para contornar os altos preços?

Estamos acompanhando os preços de mercado da raiz de mandioca na região, mas alguns produtores estão antecipando a colheita para aproveitar os preços que estão bastante remuneradores. Nossas indústrias estão sendo abastecidas, em sua maior parte, por fécula nacional. A fécula que estamos importando está completando o volume de matéria prima de que precisamos para produzirmos o amido modificado para atender as indústrias de papel.