A retomada das chuvas em alguns polos produtores de café do Brasil não alivia o quadro de quebra na safra nacional do grão. Relatório divulgado na semana passada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) indica que a pluviosidade vai garantir apenas a granação de frutos que já estão formados nas plantas, mas sem recuperar o que já foi perdido. O tempo seco em 2014 e o veranico registrado em janeiro deste ano resultaram em folhas queimadas e má formação dos cafezais, impactando diretamente a produtividade das lavouras e a renda dos produtores.

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Caso o clima continue desfavorável o efeito negativo pode se prolongar para a safra de 2016. A maior preocupação está nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, que concentram parcela expressiva da oferta. A preocupação foi agravada na semana passada graças ao comportamento dos preços. Em virtude de feriados no Brasil e nos Estados Unidos houve queda expressiva nos volumes negociados na Bolsa de Nova York. O vencimento maior atingiu o pior patamar de preços em um ano, chegando ao patamar de US$ 1,5265 por libra-peso na última quinta-feira (19). O quadro refletiu no mercado doméstico, que tem como agravante a valorização do dólar frente ao real.

QuedaR$ 388,18Foi o valor médio pago pela saca (60 quilos) de café beneficiado na semana encerrada em 19 de fevereiro no Paraná. O preço é 3,73% menor do que a média registrada na semana anterior, aponta a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

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