Para este ciclo cafeeiro que termina em abril, o Ministério da Agricultura estima que os empréstimos para o setor devem atingir R$ 3,3 bilhões, financiados pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O valor corresponde a 70% da estimativa inicial da pasta, que era de R$ 4,606 bilhões.
A aplicação de recursos de crédito do Funcafé, até dezembro de 2016, foi de R$ 2,6 bilhões nas oito linhas de financiamento. Nas operações de custeio agrícola foram aplicados R$ 758 milhões, em estocagem, R$ 1,5 bilhão, e, em aquisição de café, R$ 772 milhões. O volume restante destinou-se a capital de giro e recuperação de cafezais danificados.
“Os recursos desse fundo têm importância nos negócios de produtores de café, principalmente nos familiares, fazendo com que as lavouras possam manter a qualidade do café nacional”, explicou o diretor da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Sílvio Farnese.
O fundo é operado por 27 agentes financeiros em todos os estados produtores, inclusive 11 do sistema de cooperativas de crédito. São oito linhas de financiamento apoiando a cadeira produtiva cafeeira, desde o produtor até as indústrias.
As linhas compreendem custeio, estocagem, aquisição de café, recuperação de cafezais danificados, capital de giro para indústria de café solúvel, capital de giro para indústria de torrefação de café, capital de giro para cooperativa de produção e financiamento de contratos de opções e de mercado futuros.
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