O mercado global de café vai registrar déficit de 800 mil sacas de 60 kg na temporada 2014/15, por perdas na colheita de arábica pela seca no maior produtor global, o Brasil, e problemas causados por doença fúngica na América Central. Essa é a avaliação da Organização Internacional do Café (OIC).
O mundo tem estoques suficientes para atender ao consumo projetado de 146 milhões de sacas, disse o diretor-executivo da OIC, o brasileiro Roberio Oliveira Silva, durante conferência na Etiópia. Porém, a projeção de déficit – a primeira da OIC – reforça a preocupação de que os danos da seca no Brasil levem a uma menor safra em 2015/16 no país. Trata-se da primeira vez em cinco anos que a produção não cobre o consumo.
Silva disse que a demanda por arábica do Brasil em 2015/16 vai superar a oferta em
3 milhões de sacas. Essa é uma porção importante das exportações anuais projetadas em 32,5 milhões de sacas. “A questão principal continua a ser o potencial da próxima safra no Brasil, para 2015/16”, acrescentou.
Impulso
US$ 2,29 por libra-peso foram atingidos pelo café arábica após confirmação de quebra no Brasil e de uma doença fúngica na América Central. O preço voltou a US$ 1,86. O quadro de oscilação e alta valoriza também o café robusta, mais barato e de menor qualidade.
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