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Atrasar em mais de 30 dias a primeira entrada dos pulverizadores na lavoura e reduzir pela metade o número de aplicações de fungicidas e herbicidas nos campos de soja paranaenses. Esses são objetivos já conquistados pelo programa Plante Seu Futuro, que aposta em boas práticas agrícolas e manejo integrado de pragas e doenças para reduzir o uso de agrotóxicos. Os resultados foram apresentados ontem, no balanço do primeiro ano de atividades do programa, que mobiliza diversas entidades ligadas ao agronegócio paranaense. “Do jeito que estamos caminhando daqui a pouco, mesmo ao preço de R$ 60 por saca, a soja vai dar prejuízo, devido ao elevado número de aplicações”, alerta o secretário da agricultura, Norberto Ortigara. Técnicos do Instituto Emater envolvidos no programa estimam que as lavouras de soja paranaense já tenham recebido, em média, cinco aplicações de defensivos nesta safra. Nas 200 áreas experimentais envolvidas no programa, contudo, o uso de fungicidas foi reduzido em dois terços e o de inseticidas caiu pela metade. As aplicações também foram retardadas nas áreas que integram o programa. A primeira aplicação levou em média 54 dias, contra 24 dias da média estadual. O resultado é uma economia de R$ 500/ha.

Economia

R$ 2 bilhões é quanto deixaria de ser gasto com defensivos agrícolas caso todos os produtores de soja aderissem às práticas do Plante Seu Futuro, segundo os técnicos da Emater.

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