A região produtora de soja do Mercosul, mais especificamente o Brasil e a Argentina, tem caminhado para dominar os negócios com a China, ameaçando as vendas dos Estados Unidos. De acordo com dados de movimentação da Administração Geral de Aduanas, o país asiático comprou 9,5 milhões de toneladas de oleaginosa da América do Sul em julho, 27% a mais em relação ao mesmo mês da temporada passada. Nunca na história o volume importado pela China havia superado 9 milhões de toneladas em um único mês.
Do total, 6,37 milhões de toneladas saíram do Brasil, aumento de 22% em comparação a julho de 2014. Foi o segundo maior volume adquirido de soja brasileira, após o recorde de 6,6 milhões de toneladas em junho. O país asiático também recebeu 2,28 milhões de toneladas de oleaginosa da Argentina, alta de 44%.
De acordo com analistas de mercado, a América do Sul deve dominar o comércio com a China este ano, principalmente em função da safra recorde e dos carregamentos baratos. Pressionadas por margens fracas no farelo e no óleo, as indústrias de soja do país não estão comprando a nova safra dos Estados Unidos.
6,14 milhõesEsse é o tamanho do estoque de soja da China atualmente, após as importações recordes de julho, de acordo com levantamento do mercado. Este é o maior nível desde setembro de 2014.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião