A estiagem no início da safra de soja, o vazio sanitário adotado pelos estados produtores e as aplicações de fungicidas na floração da soja conseguiram segurar a incidência da ferrugem asiática na safra 2008/2009. No entanto, é preciso atenção, a partir de agora, porque além das chuvas frequentes que favorecem a doença, a colheita da soja precoce, em algumas regiões brasileiras, deve empurrar o fungo causador da ferrugem para as áreas de ciclo médio e tardio, avalia a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja. Ela explica que algumas áreas que estão sendo colhidas já perderam o efeito residual dos fungicidas, no entanto, o fungo causador da doença continua se multiplicando. Neste caso, os esporos do fungo, que é disseminado pelo vento, vão buscar novas plantas para se instalar. A recomendação é redobrar o monitoramento das lavouras. De acordo com o Consórcio Antiferrugem, o Paraná lidera, disparado, o registro de casos de incidencia do fungo, com mais de duas vezes que o segundo colocado, o estado de Goiás.
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