Maior tolerância à seca favoreceu desempenho do milho nos Estados Unidos. Soja deve sentir impacto maior.| Foto: Sa©rgio Zacchi / Divulgaa§a£o Monsanto

As chuvas esparsas previstas para hoje e amanhã no cinturão de produção de grãos dos Estados Unidos oferecem algum alívio, mas são insuficientes para tranquilizar os produtores de soja e milho e desbancar as previsões de quebra na safra 2013/14. A possibilidade de chuva é de 30% em regiões agrícolas e Iowa, Missouri, Illinois, estados líderes em produção de grãos.

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O que vem pela frente é mais uma semana de sol e umidade em torno de 50%, conforme as previsões meteorológicas locais, que elevam as cotações internacionais das commodities. Uma boa parcela do milho ainda depende de umidade e a maior parte das lavouras de soja seria beneficiada se houvesse chuva. Os produtores continuam tendo de confiar no poder de recuperação da oleaginosa, que em muitas localidades está há mais de um mês sem chuva.

As consultorias privadas dão como certo o impacto do calor de mais de 35 graus e da falta de água nas lavouras. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda, mantém previsão de que a produção de milho vai passar de 273,8 milhões (2012/13) para 349,6 milhões de toneladas (2013/14). A soja tende a avançar de 82,1 milhões para 88,6 milhões de toneladas, sobre uma safra que enfrentou a maior seca em cinco décadas.

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28% de aumento na produção de milho e 8% de recuperação na soja ainda são esperados nos Estados Unidos, apesar da falta de chuva e das previsões de sol.