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Trabalhos de semeadura do milho começaram em estados fora do Corn Belt, principal região produtora do país. Na próxima semana, plantio tende a ganhar força no Meio-Oeste. | Agriculture.com/divulgaa§a£o
Trabalhos de semeadura do milho começaram em estados fora do Corn Belt, principal região produtora do país. Na próxima semana, plantio tende a ganhar força no Meio-Oeste.| Foto: Agriculture.com/divulgaa§a£o

A janela para o plantio de milho está cada vez mais estreita para os norte-americanos. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA, o Usda, até o último domingo (14), apenas 2% da área a ser ocupada pelo cereal haviam sidos cultivados. No mesmo período do ano passado, os trabalhos estavam concluídos em 14% da área. O resultado também decepcionou o mercado, que esperava um plantio entre 4% e 6%.

Após a quebra na safra de milho no ano passado – quando os EUA produziram 102 milhões de toneladas a menos que o previsto – os norte-americanos correm contra o tempo para recuperar o prejuízo. Ninguém dúvida de que eles possuam a tecnologia necessária para tanto, mas dependem do clima.  Nesta semana, a previsão é de chuva além do normal para parte dos nove estados que compõem o cinturão produtor, ou seja, o ritmo de cultivo deve continuar lento. Outra preocupação é que, diante de uma perspectiva de queda na produtividade média das lavouras, muitos produtores pode optar pelo cultivo da soja, o que pode vir a repercutir de modo positivo no valor pago aos produtores.

1,6 milhão de hectares

É quanto o Brasil aumentou a área cultivada com milho e soja neste ano, conforme a Expedição Safra Gazeta do Povo. Motivação para ampliação das lavouras veio dos preços, que tiveram forte valorização com a quebra de safra nos Estados Unidos.

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