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Mesmo com o enfraquecimento da economia nacional, o agronegócio vai fechar o ano com renda crescente. A avaliação parte de duas projeções divulgadas nesta semana pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A CNA aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) da atividade no campo terá alta de 3,8% neste ano. Com isso o setor deve garantir uma contribuição de 23,3% no total do PIB nacional -- aumento de 3,6% na participação ante 2013. A pecuária tende a se consolidar como o carro-chefe nesse crescimento, favorecida pela valorização de produtos como a carne bovina, que registra ganho de 14,6% no faturamento real em relação ao ano passado. Na estimativa do Cepea -- que segue outra metodologia -- o prognóstico é menos otimista, com expansão esperada de 2,6%. As duas análises consideram os elos da cadeia produtiva dentro e fora da porteira, desde os insumos até a distribuição dos produtos. Entretanto, conforme os técnicos, o crescimento tende a continuar concentrado no campo “em razão de uma de tendência de avanço mais lento da agroindústria (2,0%) e dos insumos (3,2%) – comparativamente ao segmento primário”, indicam os técnicos.

Expectativa

2,8% é a projeção inicial é de crescimento do PIB do agronegócio em 2015, conforme o Cepea. Conforme os técnicos da instituição, o crescimento do setor tende a ser concentrado em ganho de participação no mercado externo.

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