As primeiras pesquisas sobre os custos da próxima safra de verão indicam que o desembolso do produtor será menor que o registrado um ano atrás. O real valorizado, que reduz a renda do setor na hora da comercialização de grãos, também limita os gastos, principalmente na compra de insumos importados como fertilizantes e agrotóxicos.
A queda geral deve seguir média aferida nos fertilizantes, próxima de 5%, apontam os técnicos. O Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) calcula que os preços dos fertilizantes caíram 4,7% entre março e julho deste ano.
Em Mato Grosso, a estimativa é que um terço dos produtores ainda não fez suas compras. No Paraná, as operações de crédito ganharam ritmo nas últimas semanas, mas a maioria dos agricultores ainda não teria fechado o pacote. As operações vinham sendo estimuladas desde junho nas agências bancárias, para aproveitamento de recursos que sobraram da safra 2009/10.
Não existe previsão de valorização do dólar ante o real a curto prazo. Os números dos últimos meses mostram tendência inversa. Em julho, a moeda norte-americana perdeu valor no Brasil, apesar de ter sido valorizada em outros países. Caiu 2,66% em um mês e custa a voltar à casa de R$ 1,80.
No Paraná, para cultivar um hectare de milho, o produtor que gastava R$ 1,5 mil ano passado desembolsa atualmente R$ 1,32 mil, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral). Na soja, o gasto passou de R$ 1,1 mil para 1,05 mil. A variação nos preços dos fertilizantes observada nos últimos dois meses não foi considerada nesse cálculo. Esses valores não incluem uso da terra nem depreciação de máquinas.
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