A Argentina deve aumentar o cultivo de soja ‘de segunda’ – plantada após a janela de clima no verão, para manter sua estimativa de colheita do produto. O país, segundo maior produtor de soja e milho da América do Sul, tem sofrido com chuvas excessivas. As enxurradas deixaram os campos do país vizinho debaixo d'água e impossibilitaram que os trabalhos de plantio ocorressem no período ideal.
Apesar dos problemas com o clima, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires mantém sua previsão de plantio em 19,7 milhões de hectares. No final de dezembro, os agricultores argentinos correram contra o tempo para colocar os trabalhos em dia. Tinham plantado mais de 80% do terreno destinado à soja na atual temporada, um atraso de 0,5% em relação ao ritmo da mesma época da safra passada. No auge da chuvarada, o atraso superou os 20%.
Já o plantio superou os 75% de uma área estimada em 3,4 milhões de hectares. O terreno do cereal é 12% inferior nesta temporada, por conta da promessa de rentabilidade maior para a soja.
A Argentina, terceiro maior exportador mundial de soja e segundo maior fornecedor global de milho, deve retirar do campo 55 milhões de toneladas da oleaginosa, conforme estimativa do Departamento de Agricultura dos EUA.
Parlamentares tentam blindar Congresso das investigações da PF sobre emendas
Trump celebra avanço conservador na Alemanha e prevê mais vitórias; assista ao Sem Rodeios
PPP é aposta de Tarcísio para transformar os rios Tietê e Pinheiros
Gastos do STF superam custos da Família Real britânica, aponta levantamento