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2ª safraA extensão destinada ao plantio da segunda safra de feijão do Paraná em 2011 foi 7% menor que a do ano passado. São 178.357 hectares contra 191.137 de 2010, conforme novo relatório do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os técnicos voltaram a campo e constataram que 70% das lavouras apresentam bom estado, enquanto 25% estão regulares e 5%, ruins. A redução na área acompanha queda de 10% no preço do feijão de cor ao produtor no último ano: a cotação passou de R$ 75 para R$ 67 por saca de 60 quilos. De acordo com o relatório do Deral, se o clima colaborar, a colheita da segunda safra deve render 318 mil toneladas (produtividade de 1.786 quilos por hectare), 8% a mais que o índice da mesma temporada em 2010. A segunda safra é a mais produtiva do ano, superando a primeira, que resultou em volume maior (532 mil toneladas), mas rendeu apenas 1.540 kg/ha. O estado é o maior produtor brasileiro de feijão e participa das três safras de feijão por ano.

Criadores cobram energia mais barata (foto acima)

Representantes do setor avícola reivindicam ao governo do estado e à Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) redução nas tarifas cobradas das indústrias do ramo entre 18h e 21h. O desconto foi oferecido em maio de 2003 mas suspenso em março de 2007. De acordo com o presidente do Sindicato de Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, no horário de pico, a energia fica 11 vezes mais cara que o normal. Ele ressalta que a avicultura trabalha com animais vivos e precisa congelar a carne, o que exige uso de energia durante o dia todo. Geradores de diesel já foram obtidos pelas indústrias para atender a demanda de energia. No entanto, com o desconto pretendido, a ideia é utilizar a energia elétrica, considerada mais prática e limpa. Dados do Sindiavipar apontam que o Paraná é o líder brasileiro em produção de frango. Em 2010, houve abate de 1,3 bilhão de cabeças – 28,47% da produção nacional. Em fevereiro deste ano, o estado exportou mais de 71 mil toneladas de carne de frango (24% da exportação brasileira no período).

EUA perdem contrato de exportação de soja para a China

O apetite chinês pela soja norte-americana da safra 2010/12 parece estar menor. Relatório divulgado na última semana pelo Departamento de Agri­­­cultura dos Estados Unidos, o USDA, informa o cancelamento, no início de abril, da exportação de 50,9 mil toneladas da safra que ainda está sendo plantada. O volume é quase metade das vendas antecipadas dos EUA nessa temporada, quando o país negociou 114,2 mil toneladas de soja para o mercado internacional. O cancelamento, por enquanto, é um caso isolado. Os estoques de soja dos EUA permanecem apertados. A China tende a comprar, em 2010/11, perto de 60 milhões de toneladas de soja, volume jamais atingido. Estados Unidos e Brasil são os principais fornecedores. Mais da metade da soja de Mato Grosso exportada segue atualmente para o mercado chinês, ampliando a influência da demanda oriental na produção das Américas.

Milho: MS recua 10% no plantio da safrinha

Depois de um intenso período de chuvas, o Mato Grosso do Sul tem um plantio de milho safrinha 10% menor do que o previsto. Segundo a Federação da Agri­­cultura e Pecu­­ária do estado, a Fa­­­masul, o cultivo de inverno ocupa 840 mil hectares, contra previsão de 930 mil lançada pela Compa­­nhia Nacional de Abas­­­te­­cimento (Conab). Apesar disso, a área é maior que a do ano passado, que ficou em 830 mil hectares. A produtividade deve ser de 3,7 mil quilos por hectare. As chuvas atrasaram o plantio, que deveria ter terminado no dia 20 de março. O Mato Gros­­­so é o único estado brasileiro que teve redução no plantio de milho safrinha em comparação com o ano anterior.

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