Com produtividades até 5% acima da média histórica, Minnesota vai segurar a queda na safra de soja e milho dos Estados Unidos. Em um ano em que quebra de 50% são comuns no Corn Belt, a região de Rochester, no Sul do estado, é o que os norte-americanos chamam de "garden spot" da temporada, uma espécie de ilha de boa produção.
Com picos de 13 mil quilos por hectare, Derek Heidemn, de Albert Lea, conta que as piores áreas renderam 9,5 mil quilos. O monitor da colheitadeira que ele pilotava pelo último talhão de milho ainda no campo enquanto conversava com a equipe da Expedição não o deixava mentir: 11,3 mil quilos por hectare. "Na primeira semana de agosto caiu uma chuva de 50 mm que salvou a temporada", explica.
Apesar de não serem incomuns no restante do estado, resultados como os de Heidemn não foram suficientes para compensar as perdas severas em lavouras de estados como Illinois e Iowa. Até porque mesmo em Minnesota há duas realidades diferentes. Lavouras localizadas abaixo da rodovia I90, no extremo Sul do estado, sofreram mais com o clima.
Em Spring Valley, a 20 km da fronteira com Iowa, o clima roubou de Steve Merkel 1 a 2 mil quilos de milho por hectare. Com média de pouco menos de 8 mil quilos por hectare, ele se diz feliz com os resultados da safra. "Ainda não acredito que estamos conseguindo índices assim. Considerando o volume de chuvas que recebemos, esperava muito pior", comemora.
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