O hábito faz o número. Presença indispensável no famoso prato feito e companheiro inseparável do feijão, o arroz não sai da mesa do brasileiro: foram 11,4 milhões de toneladas consumidas na safra 2015/16, o que significa 25 kg por pessoa, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
No entanto, se o consumo continuou firme, o mesmo não se pode dizer da produção. Em uma safra marcada pela migração de agricultores para o milho e para a soja, mais rentáveis no momento, e também por problemas climáticos, que levaram a perdas de 6% no país, a safra de arroz teve queda de 14,5% e fechou em 10,6 milhões de toneladas.
Com isso, o estoque também caiu - atualmente está 315 mil toneladas, menos de um terço em relação ao da safra passada, quando as reservas chegaram a 962 mil toneladas. “A informação é preocupante para o mercado brasileiro, uma vez que essa quantidade é equivalente a aproximadamente 10 dias de consumo nacional. Dessa forma, qualquer imprevisto com relação à oferta e demanda poderá ocasionar falta do produto no mercado”, explica Alan Malinski, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Além da pressão do estoque, o país terá que buscar arroz no mercado internacional para dar conta de abastecer o mercado interno. A estimativa é de que as importações mais do que dobrem em 2015/2016, chegando a 1,3 milhão de toneladas. “Os preços poderão sofrer um aumento significativo”, salienta Malinski.
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