A perda de terreno do dólar frente às principais moedas do mundo continua sustentando o preço das commodities nas bolsas internacionais. Ontem, o trigo foi a locomotiva dos ganhos, com alta de 2% no dia. Soja em grão terminou a quarta-feira praticamente estável, enquanto milho registrou leve baixa. Trata-se de um movimento de acomodação dos preços, e não de uma inversão de tendência, que segue positiva, avaliam analistas. Além de fatores fundamentais (como oferta, demanda e clima), o retorno do capital especulativo às bolsas de commodities inspira as projeções de alta.
O trigo, cotado a US$ 6,2575 o bushel (27,2 quilos) ou US$ 13,80 a saca na Bolsa de Chicago (CBOT), acumula alta de 19% no mês. A valorização é puxada pela piora gradual na condição das lavouras norte-americanas. Levantamento divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou que apenas 45% do trigo de inverno do país está em boas condições. Há uma semana, esse índice era de 48%.
A soja, beneficiada por uma combinação de demanda firme e oferta curta, registra elevação de 11% nas cotações em maio e volta a se aproximar dos US$ 12 o bushel (27,2 quilos). Ontem, terminou os negócios cotada a US$ 11,87, o equivalente a US$ 26,20 por saca. O impulso para a alta veio de um novo corte da estimativa de safra da Argentina, reajustada para 32 milhões de toneladas.
Já para o milho, o dia foi de pequena queda. Terminou o pregão cotado a US$ 4,26 o bushel (25,4 quilos) ou US$ 9,40 a saca. No mês, contudo, a alta acumulada é de 8%.
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