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Após seis semanas de altas consecutivas – com base nos fechamentos da Bolsa de Chicago, entre segundas e sextas-feiras –, as cotações da soja desenharam um movimento de correção neste final de mês, faltando apenas dois pregões para o encerramento de julho. Mesmo com valorização de 40 pontos registrados na última sexta-feira, a oleaginosa fechou a semana com saldo abaixo do da semana anterior.

Pressionado pelo retorno de umidade no Meio-Oeste norte-americano, o contrato de primeira posição perdeu, ao longo dos cinco pregões, US$ 0,73 por bushel (US$ 1,60 por saca de 60 quilos), fechando em US$ 16,84 por bushel (US$ 37 por saca) na sexta-feira. Mas, durante a semana, a soja chegou a atingir máxima de US$ 17,25 por bushel, valor próximo do atingido na metade do mês.

A terceira semana de julho foi, aliás, de recordes seguidos, tanto para soja como para o milho. O mercado considera natural, portanto, um recuo no valor dos produtos. É uma queda típica após ganhos acumulados e saudável. Além disso, se configura antes de uma tendência de novo impulso nos preços. Os analistas acreditam que um ciclo favorável às cotações pode ocorrer em agosto, caso as previsões de chuva não se confirmem nos Estados Unidos ou caso elas venham abaixo da necessidade das plantações, especialmente das de soja.

Neste momento, os prognósticos do Serviço Nacional de Meteorologia do país apontam que a primeira semana de agosto será de chuvas esparsas nos principais estados produtores do Corn Belt, com volumes variando de 5 milímetros a 15 milímetros. Para a segunda semana do mês que vem, a previsão é mais pessimista para as lavouras norte-americanas, porém animadora para os produtores rurais brasileiros, que estão ansiosos em dar a largada à nova e promissora safra de verão.

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