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Ribeirão Preto -- O crédito continua sendo um grande aliado para os expositores da 20ª. edição da Agrishow fecharem negócios. Junto com a maioria dos tratores, colhedoras e implementos expostos ao público é comum encontrar placas incentivando a tomada de financiamentos nos bancos para pagar as compras.

Banco do Brasil, Santander e Bradesco montaram estandes no evento. As estruturas tem grande porte, com tamanho que chega a superar a dimensão de agências fixas. Os tamanhos oscilam entre 400 e 600 metros quadrados.

O Banco do Brasil estima que R$2 bilhões sejam movimentados nos cinco dias de feira, superando em R$500 milhões a marca do ano passado (R$1,5 bi). O montante é o dobro do que foi oferecido pela instituição na última edição do Show Rural Coopavel, realizada em fevereiro. Deste total a maior parte tende a se concentrar na linha do Finame Rural, que teve a taxa de juros reduzida para 3% ao ano, com prazo de até dez anos para pagamento. Essa modalidade é voltada a compra de máquinas e equipamentos.

Participando pela décima quinta vez da Agrishow, o Santander tem R$ 1,2 bilhão disponível para negócios. Domingos Sávio Oriente Franciulli, gerente de agronegócio para o varejo na instituição, não cita números do último ano, mas confirma que houve um aumento na oferta de recursos para esta edição. Ele explica que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste concentram atualmente a maior parcela do mercado, e existem planos para ampliar a participação nas novas fronteiras agrícolas, como Bahia e Pernambuco.

Franciulli destaca que a feira serve como termômetro para a safra 2013/14. No balanço parcial até esta quarta-feira (01) a percepção é a de que o campo está mais capitalizado, mas isso não gerou euforia. “Os produtores estão com um poder de fogo maior. O juro baixo se torna um chamariz, mas a euforia é menor do que em outros anos”, complementa.

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