Além do clima no Meio-Oeste dos Estados Unidos e das notícias referentes à demanda, vindas especialmente do continente asiático, as cotações das commodities agrícolas têm caminhado de acordo com os rumos da economia mundial. Ontem, as incertezas dos investidores com o mercado financeiro, provocada pela crise na Europa, causaram um tombo nas cotações da soja, do milho e do trigo na Bolsa de Chicago (CBOT). O recuo maior foi sentido pela oleaginosa, que caiu mais de 30 pontos e fechou o dia com valor equivalente a US$ 29,50 por saca de 60 quilos. As desvalorização do trigo e do milho foram menos intensas, entre 5 pontos e 10 pontos. O milho fechou o dia valendo US$ 13 por saca e o trigo US$ 14,14 por saca.

CARREGANDO :)

Receosos com a conjuntura no velho continente, principalmente com a desvalorização da moeda norte-americana, os investidores procuram terrenos mais seguros quando as notícias de crise ganham força. Como o mercado de commodities agrícolas apresenta alta volatilidade, e risco, decidem então vender alguns ativos desses produtos, aumentando a oferta de contratos no mercado.

Na maior parte das praças paranaenses, a saca de soja continua acima de R$ 60, apesar das quedas no mercado internacional. Em algumas localidades, como nos Campos Gerais, porém, os negócios estão travados. Os vendedores preferem segurar o produto, que já está escasso, à espera de novas altas e também como precaução a um novo aperto no quadro de oferta. Em Paranaguá, praça mais valorizada do estado por causa da proximidade com o porto – canal de saída do grão –, os preços pedidos pelos vendedores foi de R$ 62,5 por saca, mas os compradores queriam pagar R$ 61, conforme levantamento da Cerealpar.

Publicidade