O mundo do agronegócio se volta, mais uma vez, para os Estados Unidos. E não se trata de nenhum novo relatório do USDA, o departamento de agricultura norte-americano, que mexe nas cotações e na relação de oferta e demanda no mundo todo. O próximo está programado para 10 de março. Será o primeiro sobre a intenção de plantio da nova safra daquele país. A pauta neste momento é o Agricultural Outlook Forum, evento que discute e apresenta as tendências do setor para o ciclo 2009/10. Em discussão, o que eles chamam de a Transição Rural na América, tema que coloca o Brasil no centro das atenções.
Durante dois dias, técnicos e analistas de entidades e órgãos públicos e privados, de países produtores e consumidores, estarão reunidos em Arlington, no estado da Virgínia, com o desafio de prever o futuro do agronegócio. Missão essa que se torna ainda mais difícil com a retração no consumo, provocada pela crise financeira internacional, e a estiagem, que reduz a produção de grãos na América do Sul. A única certeza é que as especulações vão continuar. Mais do que isso. Serão ainda mais agressivas. Um cenário que requer do produtor, da cadeia produtiva, em especial no Brasil, mais atenção e informação.
Também é com esse propósito que uma equipe da Expedição Safra embarcou para os Estados Unidos. Além do trabalho de campo, concluído na semana passada no Paraná, o grupo de técnicos e jornalistas vai trazer informações de conjuntura, mundial, que podem auxiliar no entendimento desse contexto. Quando discute tendências, o Outlook está, fatalmente, discutindo oportunidades, em especial à agricultura brasileira. Um debate que se fortalece pela necessidade de esclarecer, de fato, qual é a necessidade de abastecimento mundial de alimentos e energia, e até onde vai a responsabilidade do campo nesse processo.
São de definições como essas que depende, também, o posicionamento do Brasil e do produtor brasileiro. O país tem, sim, condições de aumentar produção e produtividade. A questão é: em que ritmo, proporção, quanto e em quanto tempo? Algumas dessas respostas podem estar no Outlook, dúvidas e questionamentos que justificam a participação da Expedição Safra, que está nos Estados Unidos acompanhada de um corpo técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Estado (Ocepar) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
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