Castro A Cooperativa Castrolanda, em Castro, Região dos Campos Gerais, realiza toda a cadeia produtiva da batata, da produção de semente à industrialização, com a indústria de batata frita. São oito produtores cooperados que se dedicam ao cultivo e este ano devem produzir 20 mil toneladas de batata. Toda a assistência técnica, logística, classificação e armazenagem é de responsabilidade da cooperativa.
É ela também quem negocia toda a produção para os fornecedores, grandes indústrias alimentícias do país, com preço e prazos de pagamento estipulados em contratos pré-definidos. "Para vender batata no mercado, ou você ganha ou você se quebra. O contrato com as fábricas não é tão vantajoso em termos de preço, mas há a garantia de recebimento", afirma o coordenador da cadeia da batata da Castrolanda, Claudiney Iank.
Com áreas plantadas em cinco municípios dos Campos Gerais e em Nova Fátima, no Norte do estado, os cooperados produzem o ano todo. Desse total, 15% vão para a indústria que a própria cooperativa construiu em Castro, onde são produzidas, desde novembro de 2004, batata frita e batata palha para quatro empresas de Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Com capacidade para produzir 70 toneladas por mês, a indústria da cooperativa também fabrica e comercializa batata frita e batata palha com marca própria. O restante da produção é vendido para indústrias alimentícias do país.
Para Osmar Okubo, um dos produtores cooperados, o sistema adotado na cooperativa é vantajoso. "Com a assistência da cooperativa, a gente foca apenas a produção, não tem problemas para negociar preço e entregar o produto." Auto-suficiente na produção de sementes, a cooperativa não sofre com os efeitos da variação cambial na compra desse insumo, geralmente importado.