A perspectiva de que a demanda chinesa vai continuar a impulsionar os preços das commodities parece "cada vez mais frágil" e "há razões estruturais sólidas pelas quais o consumo do país deverá decepcionar nos próximos anos". A avaliação é do economista Ross Strachan, especialista em commodities da consultoria britânica Capital Economics, especializada em pesquisa macroeconômica. O declínio nas importações de commodities importantes, especialmente metais industriais, é, "em parte, um reflexo do movimento cíclico da economia chinesa", afirmou. A China é o maior consumidor mundial de matérias-primas como o cobre, estanho, soja, algodão, entre outros, e, por isso, tem sido o motor que puxou a demanda por muitas commodities na última década. Strachan diz que uma "demanda sem brilho" na China é um dos vários fatores que estão puxando os preços desses produtos para baixo.
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