A abertura oficial da 33ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa (Efapi) lotou o centro agropecuário e o centro de eventos de Ponta Grossa ontem. Mas, os estandes de produtos direcionados à agropecuária estavam vazios. Os produtores rurais, conforme previsão dos empresários, devem começar a chegar entre hoje e amanhã na feira. A expectativa da organização, que tem à frente o Sindicato Rural dos Campos Gerais, é movimentar R$ 20 milhões até o próximo domingo, dia do encerramento. Embora pequeno, o faturamento esperado é o dobro do registrado na exposição do ano passado.
A programação começou na segunda-feira, com a chegada dos animais e montagem dos 215 estandes. À noite, o show do cantor Luan Santana levou 15 mil pessoas ao local. Ontem, os moradores de Ponta Grossa aproveitaram o feriado ensolarado do aniversário de 187 anos da cidade para passear na feira e ver os cerca de dois mil animais em exposição, entre equinos, bovinos, caprinos e ovinos.
"Por enquanto o movimento é intenso, mas do público em geral, não de produtores", comenta o representante de vendas da Macponta, concessionária John Deere na região. A empresa costuma expor todos os anos na feira, mas reconhece que as transações são pequenas. "Pode até sair negócio depois da feira, mas é por causa da equipe que vai a campo", comenta.
As máquinas agrícolas mais caras, equipadas com recursos para medir a colheita, chegam a custar R$ 1 milhão. Se fossem vendidas 20 máquinas desse tipo, por exemplo, já se teria alcançado o faturamento esperado no evento.
O supervisor da Romancini, especializada em troncos e balanças para bovinos, Antonio Dias Martins, viajou 270 quilômetros para expor na Efapi. É a segunda vez que a empresa participa. Se o rendimento for ruim, segundo Martins, a empresa não repetirá a participação no ano que vem. De acordo com ele, a expectativa está um pouco melhor nesta edição porque no ano passado havia menos animais. "E parece que o centro agropecuário está mais bem equipado neste ano", acrescenta. O presidente da Sociedade Rural, Adilson Berger, espera que a feira cresça. "Estamos trabalhando para que ela se torne estadual e até nacional nos próximos anos", afirma.
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