O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta quinta-feira (09) o relatório atualizado de oferta e demanda para a safra 2014/15. O órgão manteve a projeção para a safra de soja no Brasil -- que está terminando de ser colhida -- em um recorde de 94,5 milhões de toneladas. O desempenho do milho também foi mantido em 75 milhões de toneladas.
O Usda ajustou para cima os números da produção mundial de soja, que devem ficar em 315,46 milhões de toneladas, contra 315,06 milhões do relatório anterior. A alteração mais expressiva ocorreu nas previsões para a Argentina, elevadas em um milhão de toneladas no caso da soja (para 57 milhões de toneladas) e 500 mil toneladas no milho (para 24 milhões de toneladas). Nos Estados Unidos o órgão sinaliza 108,1 milhões de toneladas para a oleaginosa e 361 milhões para o cereal -- mesmos números do último mês.
Mercado
Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago caíram nesta quinta-feira para os seus níveis mais baixos em quase seis meses, puxados em grande parte pela previsão de novo recorde nos estoques globais da oleaginosa. As preocupações com a desaceleração da demanda global adicionaram pressão para os preços da soja, disseram operadores. As cotações do milho e do trigo também recuaram.
"Ainda há muita oferta de grãos no mundo", disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage, em Iowa.
O contrato maio da soja fechou em baixa de US$ 0,18, para US$ 9,535 por bushel, após atingir US$ 9,5025/bu durante o dia. Esse foi o menor valor para um contrato de primeiro vencimento desde 21 de outubro.
O trigo caiu US$ 0,75, para US$5,1875 por bushel, depois de tocar mínima de uma semana de US$ 5,1375 por bushel. O maio do milho cedeu US$ 0,125 , a US$ 3,78 por bushel.
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