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Richard Golba é o novo diretor-presidente do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Richard Golba é o novo diretor-presidente do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A governadora Cida Borghetti nomeou o novo diretor do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Richard Golba, e 255 extensionistas aprovados em concurso. A nomeação dos novos funcionários recompõe o quadro da Emater, após o Plano de Demissão Voluntária (PDV), que contou com a adesão de 298 extensionistas, inclusive o ex-diretor, Rubens Niederheitmann.

Com a mudança na direção e com os novos extensionistas, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que completou 62 anos em maio, passa por uma das mais profundas transformações dos últimos anos. A última nomeação de técnicos para o Instituto aconteceu em 2016, quando foram chamados 143 profissionais. Naquela oportunidade também houve um PDV em que cerca de 150 funcionários aderiram ao programa.

Além da governadora, participaram da solenidade de pose os secretários de Agricultura, George Hiraíwa; o ex diretor-presidente da Emater, Rubens Niederheitmann; além de funcionários e técnicos da Emater. Albari Rosa/Gazeta do Povo

De acordo com o novo diretor-presidente, que trabalha na Emater desde 1984, com um campo cada vez mais digital, a tecnologia está no centro do debate. “A Emater tem consciência desse quadro. E sabemos da importância da necessidade da agricultura familiar, que é o nosso foco, incorporar cada vez mais rápido novas tecnologias”, diz. “Nossos extensionistas também precisam de ferramentas que dê celeridade para processos, principalmente no modelo gerencial”, afirma.

O adeus de uma geração revolucionária de extensionistas

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Os 255 novos profissionais começam a atuar em agosto. São 86 engenheiros agrônomos, 36 assistentes sociais, 19 economistas domésticos, 3 engenheiros de alimentos, 2 engenheiros de pesca, 6 engenheiros florestais, 16 médicos veterinários e 17 zootecnistas, além de 70 extensionistas especializados (técnicos agrícolas). Desse novo quadro, cinco trabalhadores ficarão na unidade da Emater em Curitiba, atendendo a todo o estado, e os demais serão divididos entre as unidades de execução, abrangendo todas as regiões.

Segundo Golba, a formação do extensionista é permanente. “A extensão rural é maior que assistência técnica. O extensionista é um profissional que interage com o agricultor, a família, o ambiente em que está inserido. Nosso programa de capacitação tem 300 horas de conteúdo que abordam não só assuntos do campo, mas aspectos humanistas, pedagógicos, sociológicos”, explica.

Golba conta que está confiante e comprometido e, que a meta é aliar inovação e sustentabilidade. “Nós temos muitos desafios para superar, não basta a pesquisa gerar resultados, é preciso fazer com que a inovação chegue até o produtor”. Segundo ele, a inovação acontece quando vai até a atividade rural e se transforma em melhoria de vida, em renda e melhores cuidados ambientais pelo produtor. “Queremos avançar com inovação e sustentabilidade. Não podemos mais pensar em produção que não seja sustentável”, acrescenta.

Estima-se uma economia de R$ 23 milhões por ano na folha salarial do Instituto, mesmo com as contratações. “Além da possibilidade de abrir espaço orçamentário, isso trouxe economia para a folha de pagamento, pois quem aderiu ao PDV eram profissionais em fim de carreira. Então teremos renovação de pessoal e redução de custos”, explica o coordenador de Provimento, Cargos e Salários da Emater, Carlos Augusto Parchen.

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