Enquanto navios se aglomeram ao largo dos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) para embarcar a safra de soja do Brasil, em Rio Grande (RS), os carregamentos ainda estão lentos, afirmam os operadores portuários. “Está faltando soja para embarcar. Aqui não há fila. A partir do momento em que a carga chega, 48 horas depois ela sai”, afirma o superintendente dos terminais Tergrasa e Termasa, Guilherme Dawson. Até o momento, 154 mil toneladas de soja saíram do país pelo porto gaúcho, que ano passado ultrapassou Paranaguá no ranking de exportações de soja, movimentando o segundo maior volume do país, atrás de Santos somente.
O movimento em Rio Grande nesses primeiros meses de 2014 está relacionado ao índice de colheita de verão no estado vizinho. Dados de consultorias privadas e órgãos apontam que menos de 10% da área da oleaginosa foram colhidos até o momento. Já no Paraná os trabalhos de retirada dos grãos do campo estão na reta final. Como o porto paranaense também escoa parte da produção de grãos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a movimentação pelo Corredor de Exportação é maior que o do estado gaúcho.
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