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No início de junho, o presidente interino foi cobrado pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade pela extinção do Desenvolvimento Agrário | LULA MARQUES/Agência PT
No início de junho, o presidente interino foi cobrado pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade pela extinção do Desenvolvimento Agrário| Foto: LULA MARQUES/Agência PT

Em protesto contra a reforma ministerial promovida pela administração Michel Temer, integrantes de entidades trabalhistas do campo ocuparam na madrugada desta quinta-feira (16) os prédios dos antigos ministérios da Previdência Social e do Desenvolvimento Agrário.

O movimento promovido pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura) e pela Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) tem como objetivo pressionar o presidente interino a recuar da extinção das duas pastas e a não promover uma reforma previdenciária que afete profissionais já inseridos no mercado de trabalho.

“Nós realizamos protestos em todo o país contra a reforma previdenciária e a extinção desses dois espaços fundamentais para a política de desenvolvimento do campo”, explicou Alessandra da Costa Lunas, presidente da secretaria de mulheres da Contag.

Segundo a entidade rural, dez mil pessoas participam da ocupação dos prédios ministeriais. Simultaneamente, ela também realiza protestos em agências e gerências do INSS em todo o país.

No início de junho, o presidente interino foi cobrado pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade, em audiência no Palácio do Planalto, pela extinção do Desenvolvimento Agrário.

No encontro, com a presença do ex-líder do MST (Movimento dos Sem Terra) José Rainha, o peemedebista indicou a disposição de discutir a reformulação do atual modelo ministerial caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada definitivamente do cargo.

Não foi a primeira vez que o presidente interino fala em mudanças ministeriais. Em encontro com a bancada feminina da Câmara dos Deputados, em maio, ele manifestou intenção de nomear uma mulher para o primeiro escalão da primeira reforma administrativa de uma eventual gestão definitiva à frente do Palácio do Planalto.

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