A desvalorização do real encarece insumos importados e pode levar a agricultura a usar menos fertilizantes na safra de verão, que está sendo planejada. Essa tendência vem sendo identificada por distribuidoras de diferentes regiões do Brasil.
No Paraná, está prevista queda de 5% a 10% na aplicação de fertilizantes. Essa é a estimativa, por exemplo, para a região de Maringá (Centro-Oeste), do presidente da distribuidora Ferrari & Zagatto, Ferreirinha da Costa. Os produtores do Centro-Oeste do país estariam reduzindo de 500 para 450 ou 400 quilos de adubo por hectare, relata o vice-presidente da Agro Amazônia, Roberto Motta: “Os fertilizantes foram os insumos mais afetados pela alta do dólar.”
O custo dos adubos em reais aumentou entre 25% e 30%, acompanhando a valorização do dólar sobre o real nos últimos meses. Em função desse cenário, a estimativa de Motta é que o volume de vendas destes produtos caia de 5% a 7% na temporada 2015/16, na comparação com a última safra.
30% das comprasde insumos dos produtores vêm ocorrendo em contratos que preveem pagamento na época da colheita e a preferência dos produtores tem sido a utilização de índices ligados ao real, e não ao dólar.
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