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Esperança está na pesquisa

O dirigente da Coceal, Almir Montecelli, que também é presidente da Associação dos Cotonicultores do Paranaenses (Acopar), confia numa recuperação do algodão com a tecnologia dos transgênicos e a adoção da colheita mecanizada no sistema de cultivo adensado. Em sua avaliação, o algodão geneticamente modificado é um divisor de águas. "O BT e outras variedades que estão para ser aprovadas vão beneficiar o pequeno produtor e provocar uma grande mudança no setor."

Outro fator que pesa a favor da atividade, destaca, é a pesquisa, agronômica e industrial. Ele explica que o Paraná está testando variedades de algodão adensado, da Cooperativa Coodetec (Cascavel) e do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

Também está em teste uma colheitadeira específica para o algodão adensado. "É uma máquina pequena, mas eficiente, própria para o pequeno produtor, e custa em torno de R$ 40 mil", diz Montecelli.

As variedades do Iapar e da Coodetec serão avaliadas em sete áreas demonstrativas. O objetivo, segundo Wilson Paes de Almeida, pesquisador da área de melhoramento do Iapar, é comprovar a viabilidade do plantio adensado.

Assim como a Coceal, Paes de Almeida também acredita numa retomada do algodão no estado. A nova queda na área refere-se à pluma de colheita manual, sistema que se tornou inviável pela falta de mão-de-obra, diz o pesquisador. (GF)

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