Além da produção, comercialização e beneficiamento de grãos, algumas cooperativas identificaram potencial de crescimento no segmento industrial.
A Castrolanda, de Castro, e a Batavo, de Carambeí, ambas na região dos Campos Gerais, estão construindo, em sistema de intercooperativismo, uma Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) em Itapetininga (SP). É o primeiro investimento em indústria de uma cooperativa paranaense fora do estado.
A escolha do local ocorreu com base em consumo, logística e tributação. Hoje, a Grande São Paulo consome 6 milhões de litros de leite diariamente, mas o estado só produz 1,5 milhão. Itapetininga fica a 170 quilômetros da capital do Paraná.
Com investimento em torno de R$ 80 milhões, sendo 60% da Castrolanda e o restante da Batavo, a indústria terá capacidade de operação de 1 milhão de litros/dia e deve ser inaugurada em 2014. A indústria de leite é mais um incentivo para que os associados invistam no gado leiteiro. A bacia dos Campos Gerais é referência nacional em produtividade. Os índices são semelhantes aos do Canadá.“E quem ainda não faz parte do negócio, pode entrar”, diz o gerente Rogério Wolf.
“O potencial do interior de São Paulo é enorme. Mais casos devem acontecer”, diz superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken.
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