Para o gerente de Agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, que coordena a Expedição Safra e acompanha as discussões do Outlook Forum nos EUA, as estratégias norte-americanas para 2011 serão decisivas à sustentação dos preços, principalmente da soja e do milho, no mercado internacional. Por consequência, devem influenciar diretamente o planejamento do próximo ciclo na América do Sul, em especial no Brasil, onde o ritmo de expansão da atividade está condicionado a preço, rentabilidade e competitividade.

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"A primeira estimativa de área da nova safra nos Estados Unidos, um dos destaques do Outlook Forum, deve mexer com as cotações e ditar as tendências de plantio e mercado em todo o mundo", diz Ferreira. Ele destaca, contudo, a importância sul-americana, cada vez mais decisiva na formação dos preço das commodities agrícolas. "Por mais que os Estados Unidos e o mundo resistam em reconhecer e admitir a participação do Hemisfério Sul neste processo, é inegável e muito clara a liderança brasileira no novo ciclo de expansão do agronegócio, onde a demanda mundial por alimentos e energia é que vai definir as regras do jogo", avalia.

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