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Com uma safra excepcional em desenvolvimento no campo, os Estados Unidos ampliam o peso sobre as cotações da soja e do milho na Bolsa de Chicago. No encerramento do pregão desta terça-feira (5), somente os negócios com vencimento para agosto conseguiram continuar acima de US$ 12 por bushel. Os demais contratos, por outro lado, que guiam tanto compras e vendas da colheita norte-americana como os da safra brasileira, trabalham entre US$ 10,6 e US$ 10,8 por bushel. Essa é a atual referência do mercado futuro da oleaginosa.

O milho troca de mãos na Bolsa a valores acima de US$ 3,5 por bushel nos contratos mais próximos e perto de US$ 3,90 nos distantes, refletindo uma possível redução das apostas no plantio do cereal nos países da América do Sul na temporada 2014/15, que começa a ser semeada em solo brasileiro daqui a pouco mais de um mês.

A recente e intensa desvalorização das commodities – somente o contrato novembro da soja caiu 14% em dois meses – é justificada pela expectativa de uma oferta histórica no Hemisfério Norte. À medida que os norte-americanos confirmam uma colheita de mais de 103 milhões de toneladas do produto, as cotações recuam.

Na última segunda-feira (4), o Departamento de Agricultura do país, o Usda, manteve os índices que revelam tamanho da área plantada que está em boas ou excelentes condições. Segundo o órgão, 71% das lavouras de soja estão em situação extremamente satisfatória de desenvolvimento. No caso do milho,73% da área estão nessa condição.

O mercado chegava a cogitar eventuais problemas em algumas regiões do Meio-Oeste dos Estados Unidos, por falta de chuvas, mas logo a meteorologia trouxe boas notícias aos produtores que têm déficit hídrico na lavoura. A previsão do clima aponta precipitações suficientes para devolver a umidade ao solo no decorrer da próxima semana.

A partir desta quarta-feira, o contrato setembro/14 passa a assumir a primeira posição na Bolsa de Chicago. Clique aqui e confira o comportamento das cotações desse e dos demais negócios futuros.

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