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Para apontar as tendências da safra brasileira de grãos, a Expedição Safra RPC percorreu 21,4 mil quilômetros pelas principais regiões produtoras de soja e milho do país. Durante quase 40 dias de viagem, os técnicos e jornalistas que integraram as três equipes da Expedição consultaram mais de cem agricultores e acompanharam o plantio em dezenas de propriedades nas mais diversas regiões produtoras. Além disso, entrevistaram especialistas e líderes do agronegócio, compartilhando análises e pontos de vista. O trabalho extenso e criterioso permitiu que a Expedição lançasse, pela primeira vez, estatísticas nacionais.

Nas três primeiras safras monitoradas pelo projeto, os números se referiam apenas ao Paraná. As viagens a outras regiões produtoras tinham o objetivo de mostrar tendências e questões ligadas à logística, à infraestrutura, à tecnologia de produção. E serviram para mapear o roteiro, que a partir de agora deve ser cumprido duas vezes por ano, uma no plantio e outra na colheita.

Além de colher informações, a Expedição conseguiu levar aos produtores rurais avaliações preciosas sobre o mercado. Pela internet e pelo Caminhos do Campo (publicado pela Gazeta do Povo e pela RPC TV), mostrou o andamento da colheita norte-americana. Antes de partir para os campos brasileiros, técnicos e jornalistas percorreram o Corn Belt nos Estados Unidos, registraram a ocorrência de neve e trouxeram as primeiras avaliações do mercado sobre os efeitos da antecipação do inverno no Hemisfério Norte.

Na maior parte das visitas no Brasil, o produtores mostravam-se ávidos por informações confiáveis. Ao receberem, em mãos, o suplemento Caminhos do Campo, puderam entender por que as previsões de produção se mantêm elevadas. Constataram que o impacto das fotografias e imagens que mostraram lavouras de milho e soja cobertas de neve, divulgadas em todo o mundo, foi maior que as perdas reais confirmadas até agora.

A sondagem foi realizada em 12 dos 16 estados brasileiros que plantam soja e milho. Juntos, eles respondem por 99% da área e da produção da oleaginosa e 78% da área e 92% da produção nacional do cereal. Como base de comparação, foram usados os números da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), que divulga monitoramento mensal.

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