Na semana em que a China anunciou aumento nos estoques de soja, as vendas externas semanais dos Estados Unidos imediatamente caíram. Ontem, relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura norte-americano (USDA, na sigla em inglês), frustrou o mercado. O documento apontou que as exportações da oleaginosa totalizaram 418,7 mil toneladas na semana encerrada em 24 de maio. As expectativas, porém, estavam entre 500 mil e 900 mil toneladas, já que na semana anterior o volume havia alcançado mais de 950 mil toneladas. O maior volume vendido 240 mil toneladas continua saindo da safra 2011/12. Outras 178 mil toneladas são da temporada que está em desenvolvimento no Meio-Oeste do país, principal região produtora.
E não foram somente os embarques da soja que perderam fôlego. Os embarques norte-americanos de milho também ficaram aquém das previsões dos participantes do mercado, pela segunda semana consecutiva. As vendas do cereal, que deveriam vir entre 500 mil e 900 mil toneladas, totalizaram pouco mais de 180 mil toneladas.
Enquanto a nova colheita norte-americana não é despejada no mercado, os compradores ainda tentam buscar o produto na América do Sul, especialmente do Brasil e da Argentina. A partir de setembro, no entanto, a competição pelo mercado internacional vai ficar mais acirrada, com a entrada da safra de milho do Brasil e também do Hemisfério Norte. Os números referentes às exportações de trigo dos Estados Unidos foram os únicos que vieram dentro do esperado pelo mercado. Segundo o USDA, o país vendeu 325 mil toneladas do cereal na semana.
Tarifas de Trump e juros altos podem mexer com o preço do carro novo no Brasil
Zelensky volta atrás e sinaliza que aceitará termos de Trump sobre guerra e acordo de minerais
Carnaval: Lula faz alegria de empresa privada e deixa ressaca para o pagador de impostos
Eike Batista tenta voltar a reinar nos negócios com “supercana” e criptomoeda com seu nome