A ampliação do prazo para a indústria importar trigo do Hemisfério Norte sem imposto de 10% (prorrogado para 30 de novembro) prejudica a agricultura e deve ser revogada imediatamente. A bandeira foi levantada na última semana pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), sob a alegação de que é necessário garantir condições para a comercialização da safra nacional. Ofício cobrando o fim do incentivo à indústria de farinha e de panificação, que têm custos reduzidos, foi enviado a cinco ministérios (Fazenda, Agricultura Pecuária e Abastecimento, Planejamento, Relações Exteriores, Desenvolvimento Agrário) e à Casa Civil. A isenção vem sendo prorrogada desde o início do ano. Segundo o governo, a medida ajuda no controle da inflação dos alimentos. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Trigo, o cereal nacional só é rejeitado quando não atende a padrões de qualidade.

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2,7 milhões de toneladas de trigo do Hemisfério Norte, principalmente dos Estados Unidos, podem ser importados sem imposto de 10%, normalmente cobrado dos países de fora do Mercosul.

R$ 50 por saca de trigo de boa qualidade são pagos aos produtores do Paraná, R$ 15 ou 30% a mais do que em setembro do ano passado. Colheita chega a 15%, e 90% da produção ainda não foram vendidos.

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