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Fartura no viveiro

Os reajustes nas cotações do suíno e do frango não explicam, por si só, a recuperação do setor produtivo no Paraná. Os preços, que ontem estavam em R$ 3,30 e R$ 2,30, respectivamente, tiveram aumento de 19% para os suinocultores e de 4% para os avicultores em um ano. No entanto, o quadro melhorou bem mais em função da fartura de comida nos viveiros.

Um quilo de suíno vivo paga 9,87 quilos de milho, conforme comparação feita a partir das cotações dos dois produtos divulgadas pelo Departamento de Economia Rural do Paraná, o Deral. E a cotação de um quilo se frango equivale ao valor de 7,9 quilos do cereal. Um ano atrás, os suinocultores compravam 3 quilos a menos de milho por quilo de suíno, e os avicultores 2,5 quilos a menos. A perda de preço do cereal, principal ingrediente das rações e forte indicador dos custos das carnes, faz a diferença. Cotada a R$ 17,33, a saca de 60 quilos vale 28% a menos do que em outubro de 2012.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) fez a mesma comparação no mercado paulista e no catarinense. Apontou que o poder de compra da suinocultura atingiu seu melhor momento desde que a instituição começou a acumular esses dados dos dois estados, em 2004.

Carne/milho

10,2 kg a 9,8 kg de milho podem ser comprados com 1 kg de suíno em pé em São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

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