Em Goiás, o milho tem atraído cada vez mais atenção pela promessa de alta rentabilidade. Além de um faturamento maior que o da soja, o setor espera que a produtividade seja de 200 sacas (de 60 quilos) por hectare, contra cerca de 60 esperadas para a soja. Dados da cooperativa Comigo, de Rio Verde, mostram que o desembolso para a implantação do milho subiu 26% no ano e chega a R$ 2.050 por hectare. Já a soja exige investimento de R$ 1.204 por hectare, até 30% mais que no ano passado. Os valores foram calculados com base nos preços dos insumos em setembro. Com preço médio de venda estimado em R$ 42 por saca, a soja promete lucro de R$ 1,3 mil por hectare. A expectativa para o cereal, por sua vez, é de R$ 2,1 mil por hectare, considerando preço médio de R$ 21 por saca. "Desde o ano passado, venho ganhando mais dinheiro com o milho do que com a soja", confirma Hugo Ro­­drigues, produtor do município. (CR)

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