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Plantio da safra das águas terá área 14% menor, segundo a Seab. | Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo
Plantio da safra das águas terá área 14% menor, segundo a Seab.| Foto: Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo

A cotação do feijão carioca caiu ontem a R$ 47,50 por saca de 60 quilos no Paraná  — metade do preço mínimo estabelecido pelo governo federal (R$ 95). A baixa no dia foi de 11%, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral). A desvalorização ocorre com a finalização da colheita e a fraca intervenção do governo federal no mercado. Os produtores enfrentam prejuízo também com o feijão preto. A saca do grão caiu a R$ 90 por saca de 60 quilos ontem no estado — ou seja, R$ 15 (25%) a menos do que o preço mínimo.

O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem, em Curitiba, que serão liberados mais R$ 30 milhões para apoiar a comercialização, sem mencionar datas. Ele considera que R$ 60 milhões já foram disponibilizados ao setor produtivo.

Segundo as lideranças da agricultura do Paraná, apenas um terço dos recursos liberados até agora realmente foram repassados. Só o Paraná precisaria de R$ 77 milhões entre agosto e setembro, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O governo estadual alerta que parte da produção pode estragar porque os produtores devem adiar as vendas.

Solavanco

14% de redução na área do feijão das águas no Paraná — maior produtor nacional do alimento — anunciam alta nas cotações a partir de janeiro.

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