A greve dos fiscais federais agropecuários, iniciada na última sexta-feira, deve continuar por tempo indeterminado, avisa o Anffa, sindicato nacional que representa a categoria. O grupo protesta contra a escolha do advogado Rodrigo Figueiredo para a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele foi nomeado ao cargo no começo da semana passada. Os fiscais consideram que a nomeação é política e defende a adoção de critérios meritocráticos para desempenhar as funções. Os protestos também são contra a decisão do Mapa ter realizado cortes no orçamento da pasta. O presidente da Anffa Sindical, Wilson Roberto de Sá, argumenta que a mudança compromete as atividades da categoria. Os trabalhadores são responsáveis por inspeções e liberação de trânsito de mercadorias em portos, aeroportos e fronteiras, e também fiscalizam abates de bovinos, suínos e aves em frigoríficos em todo o país. O Paraná ainda não aderiu às paralisações. Uma assembleia estadual está programada para 23 de agosto, quando será definida a entrada do estado no movimento nacional. No ano passado, servidores do estado realizaram uma série de ações exigindo a exoneração do superintendente estadual do Mapa, Daniel Gonçalves Filho.
Participação
80% dos fiscais agropecuários federais que atuam no Brasil já aderiram à greve. O impacto da paralisação da categoria na indústria de carnes está sendo levantado.
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