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Proibido desde 2004, o uso de ração com proteína animal para alimentar bovinos e ovinos forçou o abate de mais de 200 animais no Paraná e de 1,6 mil em Mato Grosso do Sul nas últimas semanas. Até o ano passado, o abate não estava normatizado. As fazendas eram apenas notificadas e multadas. Agora, se houver resquício de proteína animal nos cochos, o Ministério da Agricultura (Mapa) pode forçar o abate. Os pecuaristas fiscalizados não vêm tendo sua identidade revelada. Eles recebem preço normal pela carne dos animais abatidos em frigoríficos determinados pela fiscalização. Mas, além do risco de multas, saem no prejuízo por não poderem terminar a engorda dos animais. A perda é ainda maior no caso da eliminação de um rebanho leiteiro.
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