China não deve impor barreiras à importação de alimentos nesse ano. O governo chinês tem uma meta de contar com apenas 5% de produtos externos no total de alimentos disponíveis no país, mas em 2012 esse índice atingiu 12%. As metas de autossuficiência chinesas integram um plano agrícola de cinco anos estabelecido para o país e havia a expectativa de que as cotas seriam reduzidas em 2013, para diminuir a entrada de produtos estrangeiros com menor custo.

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O diretor para assuntos agrícolas do principal órgão legislativo do Partido Comunista Chinês, Chen Xiwen, afirmou que as importações devem continuar com seu papel de complemento ao mercado local, assegurando o abastecimento do país. A decisão chinesa garante apoio aos preços domésticos, mas também estimula compradores a buscarem produtos no exterior, visando a obter menor preço.

Apenas no caso da soja devem ser importadas 15 milhões de toneladas no segundo trimestre, de acordo com projeções do Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China (CNGOIC, em inglês), um órgão oficial de pesquisa. O valor é 36% superior se comparado às projeções válidas de janeiro a março.

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32,9 milhões de toneladas saíram do Brasil com destino a China em 2012, apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).