Quando o assunto é mercado, o produto in natura é mais sensível a preço e variação cambial. A tese, que faz parte do discurso da Ocepar, ajuda a justificar a nova onda de industrialização da produção agropecuária. O clichê "agregar valor", que nunca esteve tão na moda, torna-se condição à competitividade. Um exemplo clássico do maior índice de industrialização está na conversão de grãos em carne. Ao invés de exportar soja e milho, a cooperativa pode embarcar cortes de frangos e suínos. A produção agrícola é utilizada como matéria-prima para ração. No caso do leite, como faz a Cooperativa Confepar, de Londrina, a alternativa é transformar a commodity e exportar o produto em pó. "Na prática, é uma maneira de fugir um pouco da ameaça do dólar e rentabilizar melhor o produtor", diz Flávio Turra, da Ocepar. Além disso, ressalta o técnico, "não podemos esquecer que o dólar desvalorizado também reduz o custo de produção das atividades que têm o preço da matéria-prima atrelado à moeda americana."(GF)
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