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O preço do frete rodoviário deve aumentar mais de 50% nos dois principais estados produtores de soja, Mato Grosso e Paraná, durante o pico de safra 2012/13, entre fevereiro e março. Nas demais regiões produtoras, os gastos com o transporte da produção devem ser 20% e 40% maiores. A avaliação é do núcleo de pesquisa em logística da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-Log) da Universidade de São Paulo (USP).

A instituição atribui o acréscimo ao grande volume que será colhido e também ao início da fiscalização da nova lei dos motoristas de caminhões, que deve alterar a dinâmica do escoamento. A nova legislação determina que os motoristas façam paradas mínimas de 30 minutos a cada quatro horas, com limite máximo de jornada de 8 horas, seguida de 11 horas de descanso.

O setor de transporte alega que o cumprimento da regra esbarra na falta de profissionais e caminhões para suprir a demanda. E como a colheita nos últimos anos tem sido mais concentrada, é provável que o fluxo se intensifique nos meses de fevereiro e março. Em Mato Grosso, o custo de frete na rota Canarana-Santos, de 1,6 mil quilômetros, já encareceu 23% em um mês, aponta o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Custo

R$ 225 é o preço do transporte de uma tonelada de soja na rota de 2 mil quilômetros entre Sorriso (MT) e Paranaguá, aponta o Imea.

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