Apoiados na previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos Estados Unidos – a principal região produtora de grãos do país –,  os preços futuros de soja, milho e trigo se mantêm em escalada na Bolsa de Chicago (CBOT), que é referência para a formação dos preços em todo o mundo. Nesta semana, o comportamento das cotações futuras mostra que, além das incertezas em relação à safra que se desenvolve no Hemisfério Norte, o mercado ainda precifica um apetite crescente por commodities num momento de oferta reduzida. Enquanto os contratos referentes à nova temporada (2013/14) norte-americana fecharam o pregão de ontem com valorização de 14 pontos a 19 pontos, os vencimentos da safra velha chegaram a subir mais de 22 pontos. A demanda pelos grãos é sustentada  pela China, maior compradora da atualidade. Mesmo com perspectivas de desaceleração no crescimento econômico em relação a anos anteriores, o gigante asiático pretende manter elevada suas importações de soja e milho. A recuperação da economia dos Estados Unidos também pesa na decisão dos investidores. Com dólar mais baixo no exterior, eles acabam assumindo mais riscos e apostam nas commodities agrícolas.

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Paraná

R$ 61,04 é o valor médio da saca (60 quilos) de soja cotado no estado ontem pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab). Preço segue tendência internacional, com alta de 0,2% em relação ao dia anterior.

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